Resolvi escrever sobre algo com que venho trabalhando a algum tempo. Mas lembro que este texto é para dar um gostinho e os textos de referência devem lidos.(estão ai em baixo para dowload)
O Controle de Cargas do treinamento! Meu trabalho é especificamente no treinamento com corredores de rua, mas a aplicação deste método pode e é realizada em modalidades de esportes coletivos como futebol, rugby, etc.
E como quantificamos CARGA? Esta "entidade" do treinamento desportivo.
De forma geral, e simplista consideramos carga apenas sendo VOLUME x INTENSIDADE. No treinamento de força mutiplica-se no número de séries pelo peso levantado para se ter esta medida.
O Método FOSTER utiliza da escala de BORG 10, aquela que vai de 0 a 10, e o tempo de duração do treinamento para obtermos o TRIMP( Training Impulse), outras medidas feita pelo método são MONOTONIA e STRAIN (traduzido pelo espanhois por Indice de Fadiga, não confundir com o do teste de Wingate).
Mas como e para que?
No quando controlamos apenas INTENSIDADE ou o VOLUME de uma sessão, semana, ou mês (s) ou melhor micro, meso, ou macro que não correspondem necessáriamente a escala citada, temos apenas um componente nos dando uma medida muito pobre para o controle dos efeitos do treino.O Controle de Cargas do treinamento! Meu trabalho é especificamente no treinamento com corredores de rua, mas a aplicação deste método pode e é realizada em modalidades de esportes coletivos como futebol, rugby, etc.
E como quantificamos CARGA? Esta "entidade" do treinamento desportivo.
De forma geral, e simplista consideramos carga apenas sendo VOLUME x INTENSIDADE. No treinamento de força mutiplica-se no número de séries pelo peso levantado para se ter esta medida.
O Método FOSTER utiliza da escala de BORG 10, aquela que vai de 0 a 10, e o tempo de duração do treinamento para obtermos o TRIMP( Training Impulse), outras medidas feita pelo método são MONOTONIA e STRAIN (traduzido pelo espanhois por Indice de Fadiga, não confundir com o do teste de Wingate).
Mas como e para que?
Nos trabalhos do grupo do professor FOSTER encontramos compara de provas de ciclismo como Tour de France, e Volta da Espanha, TRIMPS de corredores de ponta, de times de futebol. Dentre as relações esta a relações está o aumento de das medidas do método com aparecimento de infecções oportunistas.
Como fazer?
Para se obter a carga diária multiplica-se o tempo de treino em minutos pelo BORG 10.
Exemplo: Tempo de Treino 1 hora e 17 minutos; Sensação Subjetiva (BORG 10) 6. Contas: 77 x 6=462
Mas a semana é que vale. Então vamos a um exemplo:
Dia da Semana Semana 1
Segunda | 0 | 450 |
Terça | 0 | 75 |
Quarta | 300 | 300 |
Quinta | 240 | 525 |
Sexta | 0 | 300 |
Sábado | 315 | 425 |
Domingo | 0 | 300 |
CARGA SEMANAL | 855 | 2375 |
MONOTONIA | 0.79 | 2.32 |
STRAIN (Índice de Fadiga) | 677.90 | 5504.69 |
Como fazer as contas?
CARGA SEMANAL: soma- se as cargas diárias.
MONOTONIA: divide-se a Média da Carga Semanal pelo Desvio Padrão da Carga Semanal.
STRAIN(Indice de Fádiga): multiplica-se Carga da Semanal pela MONOTONIA.
Um exemplo real:
Abaixo apresento uma série de um dos atletas que monitoramos.

A Semana 12 era uma semana de regenerativa, na semana 17 tivemos problemas de gripe.
Bom uso do Método a todos!
Bibliografia:
MONOTONIA: divide-se a Média da Carga Semanal pelo Desvio Padrão da Carga Semanal.
STRAIN(Indice de Fádiga): multiplica-se Carga da Semanal pela MONOTONIA.
Um exemplo real:
Abaixo apresento uma série de um dos atletas que monitoramos.

A Semana 12 era uma semana de regenerativa, na semana 17 tivemos problemas de gripe.
Bom uso do Método a todos!
Bibliografia:
- BILLAT, V. L., P.-M. LEPRETREE, A.-M. HEUGAS, L. MILLE-HAMARD,
D. SALIM, and J.-P. KORALSZTEIN. Training and bioenergetic characteristics in elite male and female Kenyan runners. Med. Sci.Sports Exerc. 35:297–304, 2003. - Foster C. Monitoring training in athletes with reference to overtraining syndrome. Med Sci Sports Exerc 1998:30: 1164–1168.
- LUCIA, A., J. HOYOS, A. SANTALLA, C. EARNEST, and J. L. CHICHARRO.Tour de France vs Vuelta a Espan˜a: which is harder? Med.Sci. Sports Exerc. 35:872– 878, 2003.
- FOSTER, C et al. A new approach to monitoring exercise training. Journal of Strength and Conditioning Research , 2001, 15(1),109-115.
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